Esta ação integrou-se no projeto de Valorização Cultural e Turística do Caminho de Santiago, tendo a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) como promotora para o território que Felgueiras integra.
A sessão contou com a participação de Joel Costa, Vereador das Atividades Empresariais e do Turismo, de José Campos, Presidente da Assembleia Municipal de Felgueiras, de Paulo Fernandes, responsável cientifico do projeto, Nuno Torres, Presidente da Associação Espaço Jacobeu (AEJ), representantes da delegação da AEJ de Felgueiras, representante da CIM-TS, párocos, presidentes de junta e de outros participantes com interesse cientifico e turístico no percurso. O esclarecimento sobre o projeto, e o percurso em particular, o debate e a partilha de conhecimento caraterizaram o sucesso desta ação.
Joel Costa, Vereador das Atividades Empresariais e do Turismo, considerou a ação “de relevante interesse para sensibilizar a comunidade, nesta fase sobretudo através dos seus representantes, para a importância social, cultural, turística e económica do Caminho de Torres que Felgueiras orgulhosamente integra, uma grande rota que liga Salamanca a Santiago de Compostela e que tem um elevado potencial para acrescentar valor ao desenvolvimento turístico de Felgueiras”.
Este caminho seguido por Diego Torres, em 1737, é reconhecido por proporcionar uma interessante relação entre os peregrinos e a importância religiosa, cultural e natural das regiões. O Caminho de Torres em Felgueiras abrange as seguintes freguesias: Borba de Godim, Macieira da Lixa, Vila Cova da Lixa, Caramos, Moure, S. Jorge de Várzea, Refontoura, Margaride, Lagares, Pombeiro e Vila Fria.
Salienta-se a passagem do percurso pelo centro histórico da Lixa; pelo património histórico-cultural de Caramos; pelo centro histórico da cidade de Felgueiras, incluindo pela Casa das Torres, o belo palacete onde funciona a Loja Interativa de Turismo (LIT) e onde os peregrinos vão carimbar as suas credenciais; pelo Mosteiro de Pombeiro – um dos mais importantes vínculos históricos do Caminho de Torres e pela calçada e ponte romanas de Vila Fria por onde o caminho segue para Guimarães. Todo o percurso tem interesse religioso, histórico, cultural ou natural, sem esquecer a importância da oportunidade que os visitantes e turistas terão de viverem outras experiências de visita, enogastronómicas e de fazerem compras no comércio local.
Segue-se, já em março, a sinalização do percurso e posterior promoção e dinamização.