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Breve História do Concelho

No Norte de Portugal, distrito do Porto, na sub-região do Tâmega e Sousa, encontra-se a cidade de Felgueiras. Actualmente com 20 freguesias/uniões de freguesias, encontra a sua sede na freguesia de Margaride, sendo limitado o seu território a Norte, pela cidade de Fafe, a nordeste pelo município de Celorico de Basto, a sueste por Amarante, a sudoeste por Lousada e a noroeste por Vizela e a cidade de Guimarães.

As mais antigas marcas de ocupação deste território deixadas pelo homem, segundo os dados atuais da investigação arqueológica, surgem no Neolítico-Calcolítico, caracterizado pelas primeiras gravações de arte rupestre no Penedo de S. Gonçalo (Varziela). Os primeiros sinais de fixação das comunidades surgem na Pré-história recente, já em plena Idade do Bronze, com o O Povoado de Cimalha é um assentamento da Idade do Bronze que foi parcialmente escavado, entre 2003 e 2005, de onde foi exumado um vasto conjunto de espólio constituído por mais de uma centena de vasos cerâmicos, alguns dos quais absolutamente intactos, de grande importância científica e patrimonial…Povoado de Cimalha. É a partir de finais da Idade do Bronze, durante a Idade do Ferro, que o território começa a ter sinais de fixações mais permanentes e duradouras, com quatorze povoados situados em pontos elevados espalhados um pouco por todo o concelho, e de onde se destacam o Castro do Senhor dos Perdidos, Castro de Sendim e Castro de Santa Marinha. Na transição da era, a chegada de uma nova cultura, a romana, promove uma mudança no paradigma na ocupação do território. Os sinais de povoamento surgem a meia encosta entre a floresta e os vales férteis, como é o caso da Na freguesia de Sendim, num pequeno esporão a meia encosta no sopé do Monte do Crasto, foram detetados os alicerces de uma construção de época romana…Villa Romana de Sendim, proliferam as necrópoles e vestígios da rede viária (Ponte do Arco-Vila Fria) que potenciam o desenvolvimento económico de toda a região. Do domínio Suévio e Visigótico (século V-VIII) desta região não são conhecidos muitos dados acerca da continuidade deste povoamento, contudo, graças ao Divisio Theodomiri (Paroquial Suevo) sabemos que Cerjes (Pedreira), outrora Cérecis, seria uma paroquia integrada na diocese de Braga.

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