Na última edição da Mostra Nacional de Ciência, no 27º Concurso Jovens Cientistas, a Escola Profissional de Felgueiras esteve representada com cinco dos 97 projetos em análise, tendo sido distinguida em diferentes categorias.
O Firebot, desenvolvido pelos alunos Nelson Salgado, Maria Guimarães e Carla Cunha, é um robot concebido para auxiliar os bombeiros em situação de incêndio, ideia que foi distinguida com o 3º prémio, no valor de 750€, e a participação na ISEF 2020 – International Science and Engineering Fair, USA.
A Ana Duarte, o Marco Monteiro e o Paulo Costa trabalharam no sistema Invisual Help, equipamento idealizado para assistir na marcha e deslocações de pessoas com deficiência visual e o conceito foi galardoado com a participação internacional na Zientzia Azoka, em Bilbao, em maio de 2020, e o 5º prémio, no valor de 400€.
Os alunos Diogo Pinto, João Martins e Pedro Macedo trabalharam num sistema modular hidropónico, que potencia a agricultura sustentável através do controlo eletrónico de todo o processo produtivo e consequente diminuição dos recursos utilizados, projeto que foi distinguido com uma menção honrosa.
A Andreia Alves, o Rui Machado e o Simão Pereira concorreram com o SOS Button, um sistema de alerta e localização de pessoas em situação de perigo, especificamente direcionado para pessoas idosas ou com mobilidade e autonomia reduzidas.
O SIQ – Sistema Interativo para Quadros, que transforma, com apenas um projetor e um computador, qualquer superfície ou quadro estático num quadro interativo foi concebido pelos alunos Diogo Durães, Paulo Monteiro e Paulo Sampaio.
A EPF tem visto o seu trabalho, nas diferentes áreas de especialização – Desenho de Calçado e Marroquinaria, Multimédia, Eletrónica Automação e Computadores e Gestão -, ser reconhecido por entidades externas, as quais sublinham a qualidade técnica dos projetos e a segurança com que os seus alunos abordam a defesa dos projetos e demonstram, na prática, o domínio dos conteúdos tecnológicos dos diferentes cursos. O projeto educativo desta instituição dedicada ao ensino profissional desde 1991 tem como marca diferenciadora a dinamização de trabalho colaborativo entre as diferentes áreas, de que são prova os projetos dos Jovens Cientistas, pois nascem da colaboração entre os cursos de Gestão e de Eletrónica. Esta vertente, aliada a um grupo de professores empenhados e cujo perfil e experiência profissional se adequam na perfeição a cada curso Escola, bem como a disponibilização de material e equipamento técnico à medida de cada projeto/turma, potenciam o trabalho dos intervenientes. Os alunos reforçam a ideia de que a escola corresponde sempre às suas solicitações e que tal facto é motivador dos seus bons resultados académicos e profissionais.
Todos os dias chegam novos desafios aos alunos e professores. No passado mês de maio, a EPF esteve representada na ISEF, nos Estados Unidos, fruto dos prémios alcançados no ano letivo anterior, e já no próximo mês de julho, o clube de robótica estará representado nos Mundiais de Robótica em Sidney, Austrália, enquanto outros projetos estarão no 37th Youth Science Meeting. Nesta escola, dizem, para lá do passe escolar, há que manter o passaporte em dia.