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Felgueiras retoma ciclo de conferências para divulgar a riqueza arqueológica do concelho

O Penedo de S. Gonçalo – Varziela – é o local de arte rupestre destacado na primeira atividade da “II edição do Ciclo de Conferências de Arqueologia em Terras de Sousa e Tâmega” que terá início no dia 19 de junho.

Para esse dia está agendada a realização de uma série de atividades em volta do único sítio com arte rupestre do concelho, o Penedo de S.Gonçalo, ou Penedo das Pegadinhas de S. Gonçalo como é conhecido localmente.

Assim, às 15h00, a Villa Romana de Sendim será palco de uma conferência sobre a historiografia e os trabalhos científicos desenvolvidos recentemente neste local icónico do concelho.

Às 22h00 será efetuada uma visita noturna ao Penedo de S. Gonçalo que culminará com uma queimada galega, num cerimonial comemorativo que anuncia a chegada do solstício de verão comemorado a 21 de junho.

Programa:
15H00 – Conferência nas instalações da Villa Romana de Sendim: O Penedo S.Gonçalo -Varziela, proferida pelo Doutor Renato Henriques (Universidade do Minho) e Dr. José Ribeiro (Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Felgueiras)
22h00 – Visita noturna ao Penedo S. Gonçalo / Queimada Galega – Varziela

Tendo em conta o estado pandémico do país a participação é limitada a 25 pessoas, sendo a inscrição obrigatória para o seguinte email: villaromana.sendim@cm-felgueiras.pt

Ciclo de Conferencias de Arqueologia em Terras de Sousa e Tâmega
“O Penedo de S. Gonçalo Varziela”

Resumo

O Penedo de S. Gonçalo, com uma longa historiografia local associada a “Lenda de S. Gonçalo”, constitui o único sítio arqueológico com arte rupestre no concelho de Felgueiras. Alvo das primeiras sínteses descritivas no final do século XIX e amplamente referenciado na bibliografia local do século XX, é só na década passada que é alvo dos primeiros trabalhos científicos.

Mais recentemente, no âmbito dos trabalhos de Revisão do PDM, e tendo em conta que a investigação arqueológica tem beneficiado da evolução dos métodos de análise distanciada, especialmente baseados na captação de imagem em diversos comprimentos de onda, foi alvo de novos trabalhos científicos que conjugaram estas novas metodologias com as técnicas clássicas de levantamento de arte rupestre. A fotogrametria de curta distância e os métodos de processamento têm permitido obter informação tridimensional detalhada, particularmente adaptada para o registo e estudo de pormenor da morfologia de rochas com gravuras. Nesta intervenção serão mostrados exemplos da aplicação destas técnicas e os resultados preliminares obtidos.

Notas Curriculares:

Renato Filipe Faria Henriques é licenciado em Biologia e Geologia pela Universidade do Minho (1995), Mestrado em Engenharia do Ambiente pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (1998) e Doutorado em Geologia pela Universidade do Minho (2007). É Professor Auxiliar do Departamento de Ciências da Terra da Universidade do Minho e membro integrado do Instituto de Ciências da Terra (ICT). Tem participado em vários projetos de investigação relacionados com geologia e clima.

Produziu, como autor e coautor, cerca de 80 publicações científicas incluindo teses, livros nacionais e internacionais, capítulos de livros, artigos em revistas científicas e congressos nacionais e internacionais e uma patente internacional.

José Manuel da Silva Ribeiro é licenciado em Arqueologia pela Universidade do Minho, Mestrando em Arqueologia pela Universidade do Minho e arqueológo do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Felgueiras.

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