O presidente da Câmara de Felgueiras, Nuno Fonseca, alertou o Governo para a “necessidade urgente” de reabrir os estabelecimentos comerciais e os serviços, em carta enviada ao ministro da Economia.
O edil está preocupado com a possibilidade de serem mantidas as restrições em vigor, que levarão ao “encerramento forçado de muitos negócios, muitos deles fonte de sobrevivência de muitas famílias.”
Refere ainda ser importante que o desconfinamento e a reabertura dos negócios aconteçam, mesmo, com limitações e ajustes, se necessários, em função da evolução da pandemia.
“Naturalmente consciente dos riscos inerentes uma 4.ª vaga, devemos ir mantendo a economia em funcionamento”, defende o presidente do município.
Nuno Fonseca insiste na “reabertura urgentemente, com regras, mas iguais para todos”, recordando que aqueles setores de atividade são também “preponderantes para a manutenção da nossa indústria”.
O autarca recorda que, após um ano de pandemia, as empresas do concelho, nomeadamente do pequeno comércio e serviços, através dos equipamentos de proteção individual, e a população em geral, estão mais bem preparadas para cumprirem as orientações de Direção Geral da Saúde.
Nuno Fonseca questiona se não será pior ter 100 pessoas num hipermercado para fazer compras do que permitir que numa cabeleireira ou esteticista ou outra profissão similar haver atendimento por marcação?
“Porque não abrir a restauração, mesmo que com as limitações anteriormente aplicadas e qual o problema de um pronto a vestir ou sapataria atender um cliente ou dois de cada vez?”, perguntou ainda o edil.