“Eu vou ser implacável com os atrasos nas obras”, foi desta forma que o presidente da Câmara, Nuno Fonseca, se referiu ao atraso na execução da obra de Requalificação da Área Envolvente à Igreja Matriz de Margaride e ao indeferimento do pedido de prorrogação de 240 dias pelo empreiteiro da obra.
No decurso da obra, existiram diversos alertas do serviço de fiscalização do município no sentido do empreiteiro fazer um esforço e reforçar os meios humanos e os equipamentos para recuperar do atraso da obra, condicionada pelas condições meteorológicas dos últimos meses do ano.
Em dezembro o empreiteiro foi notificado para apresentação de um plano de trabalhos, adotando medidas de correção que fossem necessárias à execução dos trabalhos em falta, pois a mesma teria que ser concluída de forma célere.
Em resposta a empresa solicitou um prazo de prorrogação da obra em 240 dias, justificando o seu pedido e responsabilizando a autarquia para o atraso da empreitada.
Entendeu o executivo indeferir o pedido pois os motivos alegados pela empresa não têm enquadramento, uma vez que analisados os pressupostos estes não se aplicam.
Este indeferimento ao pedido de prorrogação prende-se com o incumprimento do plano de trabalhos, dando como exemplo os atrasos sucessivos no fornecimento de granitos para os pavimentos e guias.
As obras na zona envolvente da Igreja Matriz de Margaride inserem-se no Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), num valor superior a 2 milhões de euros, cofinanciado no âmbito do Portugal 2020, ao abrigo do Programa Operacional Regional do Norte-Norte2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional-FEDER.