A contemporaneidade da tradição e arte do bordado artesanal são o mote da comemoração do Dia dos Namorados em Felgueiras, na Casa do Risco.
De forma a assinalar o dia mais romântico do ano, o Município de Felgueiras está a organizar um ciclo expositivo que estará patente de 14 a 26 de fevereiro, na Casa do Risco em Airães.
A inauguração do ciclo expositivo está marcada para o dia 14 de fevereiro, sexta-feira, pelas 15h. No entanto é no domingo, dia 16, que estão programados vários momentos culturais que vão dar alegria, vida e cor a um espaço preparado, exclusivamente, para esta época do ano.
No domingo dia 16, os convidados terão a oportunidade de usufruir do espaço da Casa do Risco, assistir a momentos culturais diversificados como música, poesia, danças orientais, danças de salão, e particular destaque para o Bailado “As Bordadeirinhas” e simultaneamente visitar os diversos espaços expositivos preparados e que tem como denominador comum a temática “Dia dos Namorados”.
A Casa do Risco será palco deste ciclo expositivo que contempla as várias tradições e usos mais contemporâneos dos bordados manuais. Uma Exposição pedagógica, uma exposição de mesas românticas, uma exposição de Art Decor, uma exposição de bordados antigos, uma exposição de fotografias, uma exposição de vestidos e trajes galardoados em concursos de empreendedorismo e criatividade, e, com principal enfoque para uma exposição de lenços “ Bordados com poesia” levada a cabo pela Direção Regional da Cultura do Norte, inaugurada na feira do livro de Guadalajara no México, com destaque para os lenços bordados em felgueiras alusivos a poetas contemporâneos do nosso pais como Herberto Helder, Pedro Tamen e José Luis Peixoto. O ciclo expositivo contempla encerra com um workshop de bombonaria artesanal, tornando o final de tarde mais doce para todos quantos se queiram juntar à iniciativa.
O grande fator diferenciador desta iniciativa é o envolvimento da comunidade. Empresas, instituições, escolas e famílias juntaram-se para dar corpo ao enaltecimento de uma tradição, de um uso e um costume que é de todos, trazendo para a atualidade a arte dos bordados manuais e contemporizando-a no tempo e no espaço numa região onde se encontra o maior número de bordadeiras em Portugal Continental, que dominam com maestria mais de 200 diferentes pontos de bordar.