A Câmara Municipal de Felgueiras recebeu a autorização do Tribunal de Contas para a execução das obras de requalificação da Área Envolvente à Igreja Matriz de Margaride e ao Norte da Praça da República.
A empreitada, inserida no Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), é uma das principais, obras que estão previstas para serem executadas durante o atual mandato e resultará de um investimento superior a 2 milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal, Nuno Fonseca considera que a concretização desta obra “assinala o início de uma transformação significativa de que os centros urbanos vão beneficiar”.
O autarca realça alguns objetivos da concretização destas obras. “Esperamos que a requalificação e adaptação dos espaços públicos se traduzam numa maior qualidade de vida para todos os felgueirenses e que motivem a uma maior atividade empresarial do meio envolvente”.
Nuno Fonseca sublinhou ainda que o incómodo que as obras causam é inevitável. “Sabemos que as obras trazem também muitos constrangimentos no dia a dia das pessoas e empresas e, por isso privilegiámos também o prazo para execução das obras, no sentido de minimizar este problema. A verdade é que sem obras não há melhorias, nem desenvolvimento. Pedimos, desde já, a compreensão de todos os que serão afetados”.
A intervenção consiste na requalificação integrada de vários espaços públicos que compõem o núcleo central da cidade de Felgueiras, delimitado a Nordeste pela Avenida Dr. Magalhães Lemos; a Sudeste pela Rua Costa Guimarães, Largo Manuel Baltazar e Praça da República; a Sudoeste pela Rua Joaquim Luís, Largo Cândido dos Reis e vias envolventes; a Noroeste pela Rua Dr. José de Castro Leal Faria e a Oeste pela Rua Padre Urbano de Castro.
A empreitada possibilitará uma maior ordenação do trânsito e parqueamento automóvel, restringindo a circulação nas zonas centrais e criando parques e baias de estacionamento ao ar livre.
A obra dá primazia à circulação pedonal e, em simultâneo, à criação de espaços estáveis e polivalentes para diversas atividades (lúdicas, culturais, socioeconómicas, religiosas, etc.), que possibilitem a sua devolução à população para congregação, estadia e convívio.
Esta obra é cofinanciada no âmbito do Portugal 2020, ao abrigo do Programa Operacional Regional do Norte -NORTE 2020 e tem um prazo de execução de 12 meses.